Além dessas duas unidades, as aulas também começaram nas escolas municipais Clério Boechat de Oliveira, no bairro Flamengo, e na E. M. Maria Cristina de Lima Corrêa (Itaipuaçu), antes da inauguração oficial desses prédios. Na semana passada, foram iniciadas as atividades nas escolas municipais Marisa Letícia Lula da Silva, no bairro Chácara de Inoã, e na E. M. Prof. Ataliba de Macedo Domingues, em Itaipuaçu.
A secretária de Educação, Adriana Luíza da Costa, salientou que foi necessário começar as aulas nessas unidades antes da inauguração para não atrapalhar o ano letivo. “Nossa prioridade é garantir uma educação de qualidade a todos nossos alunos e, para isso, temos que atender ao planejamento anual, respeitando as datas letivas”, destacou.
Ao lado do residencial em Itaipuaçu foram instalados módulos habitacionais climatizados e isolados termicamente, com oito salas de aulas, banheiros e salas multiuso, com capacidade para atender até 320 alunos do maternal II até o 5º ano, em dois turnos. A diretora geral da unidade, Lenice Vianna, ficou muito satisfeita com o início das atividades. “Estou realizada porque há uma troca de energia muito positiva entre a equipe da escola com os moradores do residencial para que tudo dê certo. A maior parte dos alunos daqui moram no Minha Casa Minha Vida e eram alunos da E. M. Prof. Ataliba de Macedo Domingues, onde fui diretora por quatro anos. E isso faz com que tenhamos uma proximidade bem forte”, destacou.
Uma das moradoras do residencial de Itaipuaçu, Naide Maria da Silva, de 51 anos, é responsável pela criação de dois netos Thayllan de Souza, de 9 anos, e Kauã de Souza, de 10 anos. Para ela, a implantação dessa escola vai permitir acompanhar de perto a educação dos meninos. “Foi excelente ter a oportunidade da escola estar aqui bem pertinho de casa. Antes, não ia a nenhuma reunião de pais por causa da distância. Agora, poderei participar de tudo com bastante frequência”, declarou a avó.
Os alunos estão curtindo o novo espaço. Mikaela da Silva, de 4 anos, é aluna do Pré II. Ela está adorando ter ar condicionado na sala e poder realizar mais atividades. “Na outra escola, eu merendava e brincava, não aprendia as letras. Agora, já estou começando a aprender a ler”, falou a pequena aluna.
E.M. Romilda Nunes “Linda”
Também foram implantados módulos no residencial MCMV Carlos Alberto Soares de Freitas de Inoã, com capacidade para atender 320 alunos do maternal ao 3º ano em dois turnos. A diretora geral da unidade Sandréa Gregório da Silva e Souza afirmou que foi muito importante estar presente no condomínio para apresentar a proposta da unidade e inscrever os alunos. “Esse contato inicial foi fundamental porque ouvimos a necessidade de cada uma das famílias. Fomos bem acolhidos”, destacou. Com oito salas, banheiros e salas multiuso, a diretora disse que essa estrutura será provisória até a finalização do prédio definitivo, que está sendo construído ao lado dos módulos.
Para a moradora do residencial de Inoã, Elisabete Lopes, de 36 anos, que possui cinco filhos, sendo dois alunos matriculados nessa nova unidade, a iniciativa da prefeitura facilitou muito sua vida. “Trabalho aqui bem perto da escola. Na hora do almoço aproveito para levá-los à escola e quando saio do trabalho dá tempo de buscá-los. Com isso, não preciso pagar ninguém para ficar com eles. Estava muito ansiosa pelo início das aulas nesse novo espaço”, declarou.
Já para Wilson Emerson da Costa, de 44 anos, a expectativa era maior. Era a primeira vez que seu filho de três anos, Emerson Fernandes da Costa, ia para escola. “Ele é bem pequeno. Sei que terei que estar presente, principalmente, nesse período de adaptação. E a localização da escola pertinho do condomínio permite que possa vir aqui sempre vê se está tudo bem”, confessou o pai.
E.M. Clério Boechat de Oliveira
Também tiveram início às aulas na nova escola do bairro Flamengo construída com verbas do Fundeb e royalties, no valor de mais de R$ 4,5 milhões. Com capacidade para atender 800 alunos do 6º ao 9º ano em dois turnos, o prédio está em fase final de construção. São dez salas de aula com ar condicionado, com capacidade para atender 20 turmas, biblioteca, salas de multiuso, laboratório de informática, sala de vídeo, auditório e quadra.
Para o diretor geral da unidade, Filipe Cavalcanti, a escola vai atender uma grande demanda ocasionada pelo fechamento de turmas de escolas estaduais. “O município se preocupa em absorver esses alunos que ficaram sem ter para onde ir. Além disso, temos que acolher os que vêm de outros municípios porque Maricá está em pleno desenvolvimento”, declarou. O diretor ainda falou sobre a valorização dos profissionais da Educação de Maricá. “Recebemos educadores de todos os lugares porque aqui há valorização da classe, temos reajustes, os salários não atrasam e não há motivos para ter greve. Tudo isso influencia diretamente na qualidade do ensino que é proporcionado”.
Com a proposta de adoção do tempo integral, a escola visa implantar ao longo do ano projetos educacionais como oficina de grafite e clube literário com objetivo de trazer para dentro da sala de aula a realidade vivenciada pelos alunos no seu cotidiano. “Como lidamos com jovens, temos que falar a língua deles para podermos dialogar de igual para igual. Os alunos estão muito empolgados com esse novo espaço”, concluiu.
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